A tourada está desde há séculos bem presente nos hábitos e diversões das gentes nazarenas; já em 1712 se realizavam, durante as festas, corridas de touros, num palanque de madeira, improvisado. As touradas tiveram o seu apogeu com a influência do Juiz do círio de Lisboa, o 2º Marquês de Marialva: D. José Tomás de Meneses. Quando o Círio de Lisboa chegava, era acolhido com grande entusiasmo pela população e as touradas eram eventos muito concorridos e pomposos. A praça de touros situava-se no terreiro, do lado sul do Palácio, era de carácter provisório e mudou diversas vezes de local, sendo várias vezes destruída por incêndios. Em 1802 foi feita uma nova praça que seria mais tarde queimada pelos franceses, em julho de 1808.
A este desastre seguiram-se outras construções mais ou menos provisórias, até que em 1891, o Ministério das Obras Públicas, a pedido da Real Casa de Nossa Senhora de Nazaré, encomendou ao arquiteto Francisco da Silva Castro um projeto para a construção da atual praça de touros.
Esta foi inaugurada em 1897 e tem uma lotação de cerca de 5000 espectadores. Por esta praça passaram e passam ainda as maiores figuras do toureio português.
Atualmente a Confraria aluga a praça de touros a uma empresa de espetáculos taurinos, e em média são realizadas 9 corridas por ano, sendo por vezes utilizada para outros eventos, tais como concertos.